CRÍTICA A "A SÉRIE CLÁSSICA", DE ADEMAR JÚNIOR E VANESSA LEMOS (PARTE 2)

05/04/2014 22:15

Crítica a Matéria de Ademar Júnior e Vanessa Lemos na Neo Tokyo Nº 95
(Parte 2)

Por Thiago Shakete

 

Saga de Asgard

 

    Embora reconheça que uma revista tem uma determinada limitação de espaço, em outras palavras, precisa reduzir o assunto abordado de maneira eficaz, ainda que resumido, convenhamos que Asgard, uma aventura exclusiva da animação, não merecia ser parcamente citada em quatro parágrafos que não falaram absolutamente nada da história. Para quem não sabe, Asgard é filler, um arco inexistente na obra original (mangá), e serve na animação como uma saga introdutória de Poseidon.  

    “(...) A saga de Asgard em CDZ foi um dos que mais deu certo, sendo esta a saga preferida de muitos fãs.” – Por Ademar Júnior e Vanessa Lemos. Acredito que numa publicação encadernada devesse ser redobrado o cuidado com afirmações muito generalizantes, afinal, particularmente, eu não vejo tantos pontos positivos em Asgard, começando pela derrota humilhante de Aldebaran de Touro. Reconheço que no mangá (23º Vol. lançado pela Conrad Editora), ele também fora derrotado por Sorento de Sirene, ainda assim, é meio difícil aceitar a elite mais poderosa a serviço da deusa sendo descartada com tanta facilidade. Até por que, a derrota desde personagem só serviu para demonstrar que o exército de Hilda era poderoso, nada mais.

    Quando falamos de Asgard, dificilmente podemos falar das ações de Hilda sem mencionar aquele “aparentemente” escondido nos bastidores: Poseidon. Afinal, conforme descobrimos posteriormente, Poseidon estava sendo manipulado por Kanon, que escapou da prisão do Cabo Sunion e se passou por Dragão Marinho. Conforme vimos, Kanon persuadiu a alma de Poseidon e se aproveitou de seu hospedeiro, Julian Solo, para enfrentar e enfraquecer as tropas de Atena, com o intuito de tomar o controle do planeta. Por incrível que pareça, ainda hoje, tem gente que se confunde quanto ao autor dessa investida furtiva.

    “(...) Julian Solo (...) descobre que possui o espírito de Poseidon. Este, na tentativa de dominar a Terra, controla a mente de Hilda de Polaris, (...) representante de Odin, através do Anel de Nibelungo.” – Por Ademar Júnior e Vanessa Lemos. Segundo os autores, Julian controla a mente de Hilda, através do Anel de Nibelungo, e a coloca contra o Santuário. Infelizmente, os mesmos se esqueceram de mencionar que ele, Julian, era manipulado diretamente por Kanon sob a roupagem de Dragão Marinho, o verdadeiro arquiteto oculto nos bastidores.

    Como era esperado, Saori e alguns cavaleiros partem para as terras nórdicas com o intuito de realizar uma negociação pacífica, entretanto, acabam declarando guerra contra Hilda e seus guerreiros deuses. Esse encontro se resume em Saori assumindo a responsabilidade de Hilda em impedir o derretimento das geleiras, enquanto os cavaleiros corriam contra o tempo para conseguir as safiras dos guerreiros deuses e, com isso, salvar Atena.

    “Para derrotá-los, Seiya veste a armadura lendária de Odin” – Por Ademar Júnior e Vanessa Lemos. A impressão deixada pelos autores é que Seiya fez tudo sozinho, mas essa revolta não foi tão simplória como na descrição apresentada na revista. Houve uma grande movimentação por parte dos cavaleiros de bronze, incluindo colaborações de outros coadjuvantes, como Kiki, Marin de Águia e Shina de Ophiuchus (sem contar momentos em que Shura de Capricórnio e Saga de Gêmeos, mesmo mortos, intervieram de alguma forma), assim, como a interferência inesperada do próprio deus Odin. Na conclusão daquele conflito, a deidade nórdica envia sua Sagrada Armadura para Seiya, que, empunhando a Espada Balmung, consegue libertar Hilda do controle do anel.

    “Essa saga especial foi inspirada no filme A Grande Batalha dos Deuses...” – Por Ademar Júnior e Vanessa Lemos. Não poderia deixar de comentar essa citação dos autores, que fizeram uma sinopse sobre esse segundo longa da franquia de maneira escassa. Esqueceram pouca coisa, só ignoraram completamente a parte sobre o desaparecimento de Hyoga após ter salvado um soldado de Asgard como também deixaram de mencionar a parte que ele reaparece como Midgard, um guerreiro deus, a serviço do sacerdote Durval. Mas tudo bem, deixemos isso de lado.

 

Saga de Poseidon

 

    “Para esta feita, os Cavaleiros de Bronze se vestem com as armaduras de ouro: Seiya com Sagitário, Hyoga com Aquário e Shiryu com Libra.” – Por Ademar Júnior e Vanessa Lemos. No mangá que dá início ao arco (23º Vol. da Conrad Editora), Julian Solo comemora seu 16º aniversário e, nessa ocasião, pede Saori Kido em casamento que o rejeita. Como único herdeiro da fortuna da família do comércio marítimo do Mediterrâneo, era de se esperar que fosse extremamente imaturo (birrento também) e não tivesse aceitado tão bem a negativa. Foi nesse dia de comemoração, que Thétis de Sereia, uma subordinada do senhor dos mares, revela sua identidade como encarnação de Poseidon.

    Entretanto, na animação, os estúdios da TOEI Animation tiveram que apresentar esse trecho posteriormente, já que Julian Solo e Saori Kido já eram conhecidos (na obra original). Para compensar a ausência dessa parte no início desse arco, eles aumentaram o tempo de busca de Saori por parte de seus cavaleiros. Também adicionaram um gancho entre a saga anterior (Asgard) e a atual, fazendo com que Hilda e Freya revelassem um caminho no reino nórdico que levava a Atlântida, capital do reino de Poseidon. Infelizmente, nossos colunistas não desenvolveram essa explicação em suas explanações para os leitores, pelo menos, terem uma idéia do contraste da adaptação para o mangá.

    Sendo rejeitado pela segunda vez, Julian Solo encerra Saori Kido no Suporte Principal, que tentaria deter o progresso de inundação da Terra. Obviamente acontece o confronto dos exércitos dos deuses, porém, não bastava somente vencer os Generais Marinas, era necessário derrubar os indestrutíveis pilares que sustentavam os oceanos. Por isso, a colaboração do Mestre Ancião foi crucial, afinal, este enviou a Armadura de Ouro de Libra e, graças ao pode daquelas armas, os Pilares foram facilmente destruídos.

    Somente mais tarde, acontece o enfrentamento a Poseidon, que o inesperado aparecimento das armaduras de Sagitário e Aquário acontece. Posteriormente, um milagre é realizado: o Suporte Principal é destruído, e Saori sela novamente a alma do Imperador dos Mares na Ânfora. Se tivesse que elaborar um resumo mais completo, acrescentaria uma passagem em nível de curiosidade: Na animação, quem protege Saori da investida de Poseidon com o Tridente fora Seiya, contudo, no mangá, quem a protege foi ninguém mais ninguém menos que Kanon, como prova de redenção.

 

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Saga de Hades

 

Arco do Santuário

 

    Dando continuidade a resenha, os autores surpreendentemente resumem um dos maiores arcos dessa Guerra Santa com a seguinte afirmação: “Os Cavaleiros de Ouro que ainda estavam vivos reprimem o ataque (...)” – Por Ademar Júnior e Vanessa Lemos. Pergunto-me se as pessoas que escreveram essa matéria realmente procuraram saber o que aconteceu de verdade, sério. Tudo bem, realmente o deus do submundo ressuscitou os antigos Cavaleiros de Ouro com uma falsa promessa de vida eterna em troca da vida de Atena, entretanto, para o descontentamento da deidade, eles não tinham a intenção de cumprir com o acordo. Consideremos também que a invasão não ocorreu somente pelos antigos guerreiros ressuscitados, mas, também, pelos espectros enviados por Radamanthys que, em determinado momento, deram folga para Saga, Shura e Camus adentrarem com mais facilidade na trajetória das casas. Rememoremos alguns momentos:

  • Morte de Aldebaran de Touro por ação dos espectros. A trindade passou pela segunda casa sem maiores problemas;
  • Após a destruição da Mansão de Câncer (onde a trindade se disfarça para passarem pelos antigos companheiros sem problemas), os espectros continuam o percurso das Casas Zodiacais;
  • Devido a uma lembrança, Aiolia de Leão é surpreendido pela técnica furtiva de Laime de Verme, o que impede que ele desmascare e enfrente os três renegados;

    Somente em Virgem que os espectros são definitivamente exterminados e a trindade é desmascarada por Shaka. Após uma tentativa inútil de diálogo, Shaka condiciona seus adversários para o jardim das árvores “Sala Gêmeas”, onde travam uma batalha frenética que resulta na técnica proibida: A Exclamação de Atena e, conseqüentemente, a morte do Cavaleiro de Virgem. A última mensagem de Shaka, então, é enviada para Atena.

    Após aquele combate, a trindade renegada é surpreendida pela fúria dos cavaleiros de ouro remanescentes e, no clímax do conflito, ambas as equipes recorrem a Exclamação de Atena. Aqui ocorre uma diferença interessante: No mangá, o poder heliocêntrico das técnicas é disperso por Shiryu de Dragão, enquanto, na adaptação, a técnica foi enviada para o céu pela união dos cavaleiros de bronze.

    Quando todos estavam para retomar a batalha, Atena intervém e exige a presença dos renegados em seu templo, não deixando escolha para seus subordinados a não ser obedecê-la. Aí, eu me pergunto: Em que momento os cavaleiros reprimiram o ataque de Hades? Em momento algum foi demonstrado que qualquer pessoa no Santuário fosse capaz de derrotar aqueles três.

    Certa de sua decisão e sem maiores hesitações – graças à mensagem de Shaka: Arayashiki – Atena se suicida. Fazendo isso, Atena acaba distraindo a atenção das tropas do inferno, que não perceberam a real intenção por detrás de sua morte. Posteriormente, Shion de Áries, antigo mestre morto na revolta de Saga de Gêmeos, explica toda a situação para Seiya e companhia e, com o sangue de Atena, renasce a armadura de Atena, restaura as armaduras de bronze e confia a Seiya a missão de entregar o artefato para a deusa.

    Na invasão do Castelo Heinstein descobrimos a respeito do Oitavo Sentido, nível de desenvolvimento cósmico necessário para poder invadir o Inferno. Na animação, Seiya e seu grupo acabam enfrentando Radamanthys de Wyvern e, misteriosamente, conseguem explorar todos os seus poderes, diferente dos Cavaleiros de Ouro que foram afetados pela barreira e morreram. No mangá, Seiya de Pégaso não chega a travar um combate contra Radamanthys, pois foram atacados sorrateiramente por outros espectros que se encontravam no castelo.

    Quer saber qual é a semelhança sobre essa parte tanto no anime como no mangá? Em ambas as versões, Seiya despenca no buraco que conduz os espectros ao inferno sem saber absolutamente nada sobre o Oitavo Sentido. Então, como será que nosso herói chega vivo do “outro lado”, sendo que perdeu aula? Leiam essa matéria: OIA – Análise sobre Oitavo Sentido, Ikhor e Armadura de Atena; e descubram.

 

Arco do Inferno

 

    Enquanto Atena é protegida diretamente por Shaka de Virgem, os demais cavaleiros que despertaram o Oitavo Sentido vão combatendo os espectros na trajetória das Prisões no Mundo dos Mortos. Uma participação importantíssima – e inesperada também – foi de Orfeu de Lira, o lendário lirista, que desceu ao Inferno para resgatar sua amada Eurídice.

    Ele consegue fazer um milagre: comover Hades com o som de sua Lira e, devido a este gesto, recebe a permissão para levá-la a superfície, contudo, havia a condição de não olhar para trás até saírem do Mundo Inferior. Pandora decide que Orfeu deveria permanecer para tocar para seu senhor, então, arma uma cilada com Faraó de Esfinge, que acabam enganando Orfeu e Eurídice tem parte de seu corpo transformado em pedra.

    Graças à intervenção de Seiya e Shun, Orfeu acaba descobrindo a verdade e derrota Faraó de Esfinge retornando, a partir daquele momento, a combater por Atena. Ele e os dois partem para Giudecca a fim de cumprir o acordo que estabelecera com Pandora: A cada treze dias ele deveria tocar para Hades e, casualmente, aquele era o dia. Eles elaboram um plano audacioso: preparam um baú repleto de flores em sua superfície, entretanto, em seu interior, estava escondido ninguém mais ninguém menos que os dois cavaleiros de bronze de Pégaso e Andrômeda. O que eles não esperavam naquela ocasião eram as aparições dos três juízes do inferno e, naquele momento, o plano estaria destinado ao fracasso. Radamanthys não foi seduzido pelo som da Lira de Orfeu e, percebendo à ofensiva a Hades, ataca fatalmente o cavaleiro de prata pelas costas. Num esforço final, Orfeu tenta assassinar Hades que, surpreendentemente, tinha a mesma fisionomia de Shun, porém, a imagem da deidade desaparece.

    Por fim, Orfeu é rendido e usado covardemente como escudo pelo espectro, que não esperava uma última brava resistência daquele honrado cavaleiro. Orfeu confia a segurança de Atena a seus companheiros e acaba morrendo após receber juntamente com Radamanthys os Meteoros de Pégaso de Seiya. Para a surpresa de todos, Hades acaba encarnando em Shun, que passa a receber cuidados diretos de Pandora.

    Creio que perceberam que não citei a participação de Kanon ainda, correto? Sim, aquele mesmo que atuou como Dragão Marinho e enganou Poseidon, acabou sobrevivendo e retornou agora como Cavaleiro de Ouro de Gêmeos. Não tinha citado Kanon, pois, para mim, sua participação no “arco do Santuário” foi apagada. Afinal, sua participação se resumiu a tentativa inútil de proteger a Casa de Gêmeos e, após ser testado por Milo, não teve outra aparição. Contudo, no Inferno, ele tem um foco muito maior, afinal, foi responsável pela aniquilação da maioria dos espectros, fora que contribuiu para a travessia dos Cavaleiros de Bronze pelo Mundo dos Mortos. Apesar de sua força, foi encurralado pelos três juízes na 5ª Prisão, mas foi salvo por Ikki de Fênix.

    Ikki de Fênix vence Aiacos de Garuda, porém, é arrebatado da 5ª Prisão e reaparece em Giudecca. Lá, confirma que Hades encarnou em Shun e tenta acordá-lo inutilmente, enquanto evitava os ataques constantes de Pandora. Shun tenta recuperar o controle e, por instantes, instiga Ikki a matá-lo para assim vencerem Hades, porém, no último momento, Ikki acaba falhando e Hades recupera o controle.

    Quando todos se retiram de Giudecca por ordens de Hades, inesperadamente, Shaka de Virgem aparece para matá-lo, entretanto, antes mesmo que pudesse desferir seu ataque, Atena aparece diante de Hades para negociar. No Cocytos, Seiya desperta e tenta persuadir Valentine, que o liberta após ouvir falar da Armadura de Atena. Apesar das dificuldades encontradas naquela luta por causa do corpo quase congelado, Seiya consegue derrotar Valentine.

    Em Giudecca, Atena tenta inutilmente negociar com Hades, entretanto, o deus se mantém incontrariável e indiferente com a presença da deusa. Inclusive tenta forçar Shaka a matá-la, entretanto, até mesmo o equilibrado Cavaleiro de Virgem se revolta e lança o tridente de Pandora na direção de Hades. Atena interrompe a trajetória do tridente arremessado por Shaka e acaba se ferindo ao impedir que Hades castigasse seu cavaleiro. Nesse instante, algo inesperado acontece: o sangue de Atena acabou exorcizando Hades e, nesse momento, a alma do deus tenta atingir Atena que revida ao ataque.

    Seiya desperta graças ao cosmo emanado pela Armadura de Atena e chega em Giudecca, onde encontra Shun desmaiado. Pandora observava tudo das sombras incrédula. Eles avançam pelo interior de Giudecca e alcançam Shaka de Virgem diante do Muro das Lamentações. Enquanto eles ficam sabendo do ocorrido entre os deuses, a Armadura de Atena fica emanando um cosmo que alcança e desperta os dourados do Cocytos.

    Novamente no Muro das Lamentações, Shaka estava para elevar seu cosmo a níveis extremos para destruir o muro, quando é interrompido por Dohko de Libra. Na seqüência, Mu, Aiolia e Milo os alcançam e, empunhando as armas de Libra, tentam colocar abaixo do Muro das Lamentações. As armas de libra ricocheteiam despedaçadas, mas o muro se mantém intacto até que, surpreendentemente, todas as Armaduras de Ouro aparecem reunidas naquele local, ressoando. Finalmente, quando a Armadura de Gêmeos chega aos fundos de Giudecca – Kanon a envia antes de derrotar Radamanthys – os doze dourados ressurgem.

    Shiryu e Hyoga alcançam todos em Giudecca e se reencontram com todos os Cavaleiros de Ouro que, após algumas instruções de Dohko de Libra, deixam aquele local com Seiya e Shun o mais rápido possível. Contudo, no caminho, são interceptados por Minos. Antes daquela luta tomar um desenvolvimento trágico, os Cavaleiros de Ouro fazem um apelo final e disparam contra o Muro das Lamentações seus cosmos reunidos na Flecha de Sagitário. Esse foi o momento mais utópico de toda a Guerra Santa: A queda de Giudecca e a passagem pelo Muro das Lamentações.

          

Arco dos Elíseos

 

    Elíseos, literalmente, começa a partir da queda do Muro das Lamentações e, como já era esperado, o Ikhor de Atena favoreceu aos cavaleiros de bronze o poder para atravessar a Hyperdimensão. Lembrando que os Campos Elíseos formam o último arco de batalhas e, embora façam parte do território de Hades, não estão anexados ao Mundo dos Mortos, pois equivaleriam ao Paraíso.

    Embora os “Elíseos” seja um novo arco, são poucas as coisas a serem levadas em consideração. Vamos a elas:

  • Ikhor de Atena sendo a peça chave para a travessia dos Cavaleiros de Bronze pela Hyperdimensão. Qualquer tentativa de passagem daqueles que não tinha sangue divino era pulverizado instantaneamente, tal como, aconteceu com Minos;
  • A morte de Pandora por ajudar Ikki a atravessar a Hyperdimensão;
  • A intervenção de Poseidon em favorecimento as tropas de Atena, onde a deidade envia as Armaduras de Ouro para os Elíseos;
  • A destruição total das Armaduras de Ouro, fato completamente inédito, até então;
  • O surgimento das Armaduras Divinas que dão poder suficiente para os cavaleiros vencerem sem maiores dificuldades os deuses gêmeos;
  • E o grande clímax: O sacrifício de Seiya de Pégaso que permitiu a vitória efetiva contra Hades;

    Sobre a citação do Prólogo do Céu: foi lançado oficialmente em 2004 (no Brasil foi em 2006). Conta a história dos deuses que estavam "desgostosos" com Atena e suas batalhas a favor dos humanos. Atena, então, propõe entregar a terra para Ártemis e implora perdão dos cavaleiros.

    Não sabendo da barganha e promessa de Atena, os cavaleiros resolvem travar uma nova batalha. Fato importante a ser levado em consideração, devido ao ferimento causado por Hades, Seiya não é capaz de vestir sua armadura, pois ficou com uma maldição. Lembrando também da pequena participação de Apolo, deus irmão gêmeo de Ártemis.

    Enfim, não acho que fosse necessário fazer um artigo elaborado como esse nessa revista, mas duvido que um parágrafo resuma devidamente a Saga de Hades, um dos maiores arcos dentro da obra de Saint Seiya. Espero sinceramente que esse protesto sirva para os coordenadores da Neo Tokyo começarem a colocar em prática a parte sobre “avaliar os artigos publicados da revista” de maneira mais efetiva e consciente, para termos futuramente matéria que valham à pena.