EPISÓDIO 48: REÚNAM-SE, AMIGOS! O COSMO BRILHANTE DE KOUGA!

12/05/2013 00:46

Reúnam-se, amigos! O cosmo brilhante de Kouga!

Por Lucas Saguista

 

        Serei franco, caros internautas e leitores que acompanham o site: eu não tinha nenhuma pretensão para realizar a análise desse episódio. Os temas que envolviam as últimas análises sempre acabam se repetindo – devido a inconstância do enredo da série – e por isso não vi motivos para ficar repetindo e frisando a importância de alguns elementos na série que já havia feito em outras análises.

        Embora, infelizmente, perceba que será impossível evitar comentar assuntos já abordados em tópicos de análise anteriores, pois por mais incrível que pareça ainda são temas conflitantes no episódio atual, não darei maiores atenções e farei algumas citações a outras análises das quais tratei desse tema. As poucas “novidades” serão devidamente comentadas.

 

  • Pilar de Energia

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        Como podemos observar através da imagem – que não é das melhores, mas foi a melhor que encontrei – esse pilar não aparenta ser físico, em outras palavras, não é concreto, pois se trata de um canal energético pelo qual o cosmo da Terra percorre para alimentar o Planeta Marte. Não consigo perceber a necessidade de colocarem uma tentativa de Sohma de Lionet e dos outros integrantes de tentarem destruí-lo (uma vez que nem deveria ser material), porque, pela lógica, era para Sohma atravessar completamente a coluna de luz e chegar ao outro lado.

        A minha interpretação a respeito do pensamento planejado pelos roteiristas fora o seguinte: “Como só nos resta plagiar os acontecimentos de Poseidon, vamos colocar os protagonistas, que não foram levados a Marte, quebrando a cabeça na frente do Pilar Principal!”. Infelizmente, esse é o único pensamento acerca dessa parte da série que ficou simplesmente insustentável e severamente conflitante, pois, se houvesse uma maneira de destruir o Pilar realmente, isto não impediria, mesmo que temporariamente, o cosmo da Terra ser drenado pelo planeta Marte? Mais que isso, não daria mais tempo para os Cavaleiros repensarem numa estratégia, enquanto o planeta Terra estivesse temporariamente a salvo? Todas essas questões - queiram ou não - surgem apartir do momento em que Sohma de Lionet tenta destruir o Pilar e encontra uma resistência por parte deste. Infelizmente, essa hipótese não fora trabalhada no contexto e, assim como tantas outras questões, acabou sendo ignorada e deixada de lado contabilizando mais furos para o cachê da obra.

 

  • Fudou de Virgem

   

        Acredito que não esperavam encontrar este personagem como tópico a ser abordado nessa análise, contudo, devemos nos ater aos mínimos e necessários detalhes. Sem maiores rodeios, todos lembram desse personagem, não é mesmo? Amigo do vilão Marte (ou Mars, tanto faz) que fora convidado a guardar a Casa de Virgem e impedir a passagem de quaisquer invasores, não é?

Fudou, meu amigo, conto você! Mostre para esses pecadores estúpidos o que é o verdadeiro poder!” – Por Marte, no episódio 37, O Guardião Imóvel: O Cavaleiro de Ouro de Virgem!

Aceitei guardar este portão por um velho amigo. Por isso estou aqui.” - Por Fudou, no episódio 37, O Guardião Imóvel: O Cavaleiro de Ouro de Virgem!

        Como podemos acompanhar, Fudou de Virgem era adepto ao plano de Marte e totalmente fiel a causa, tanto que não demonstrou, nem após sua derrota, uma reflexão que o fizesse voltar atrás com sua convicção. Nem mesmo após sua derrota contra Éden de Órion percebemos uma mudança de pensamento ou comportamento que indicasse uma mudança futura em Fudou, então, como ele reaparece colaborando com os outros cavaleiros de ouro em prol dos cavaleiros de bronze? O que levou sua mudança de comportamento? Infelizmente, essa também é mais uma questão que ficará em aberto sem maiores explicações.

 

  • Incoerências e Exageros

 

        Como comentei na isagoge da análise não irei me aprofundar nos assuntos que já foram debatidos em outras análises, porque apenas farei algumas ponderações. Sem maiores enrolações comecemos lembrando o poder imensurável de Amor de Peixes em sua primeira aparição onde derrota Micenas de Leão sem maiores dificuldades. Apartir desse ponto, a qualidade das batalhas desse personagem vão caindo consideravelmente, embora mantivesse ainda uma pose de superioridade (acessem também a análise do episódio 43).

        O combate – diga-se de passagem, o último – de Amor de Peixes contra Kouga de Pégaso está totalmente em pé de igualdade nesse episódio e, o que mais chama a atenção, era que esse dourado deveria ter vantagem em alguns dos seguintes campos:

  • Velocidade da Luz

        Que teoricamente deveria ser exclusivo dos Cavaleiros de Ouro, tal habilidade, no entanto, é ignorada nessa batalha uma vez que Amor de Peixes luta parelho contra Kouga de Pégaso, um Cavaleiro de Bronze, que, também em tese, deveria atingir no máximo a velocidade do som.

  • Resistência das Armaduras de Ouro

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        Embora a derrota de Amor de Peixes acontecesse a qualquer momento na série, ao menos se esperava uma resistência maior por parte do dourado, uma vez que tinha a proteção suprema da Armadura de Ouro de Peixes.

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    Infelizmente, por uma extravagância extrema dos roteiristas da série, a armadura não suportou um único soco e acabou quebrando. O que mais chama a atenção ainda nessa parte, foi um dourado do nível de Amor, que sequer tremeu diante a presença de Micenas de Leão, ficar totalmente paralisado diante a presença de Kouga possuído por Apso, fenômeno que não ocorreu com os outros bronzeados.

    Para aqueles que quiserem acompanhar tópicos que tratem exclusivamente da resistência das Armaduras de Ouro (ou melhor dizendo, da resistência que não é respeitada em Saint Seiya Ômega acerca das Armaduras de Ouro) acesse a análise do episódio 42.

 

E com isso encerro mais uma análise de Saint Seiya Ômega, que cá entre nós, que episódio sem mais sem graça.